quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Marretas na Tasca #2





É com muito gosto que vos apresento o marreta da semana. Talvez o mais odiado de sempre! Quando o víamos jogar no Benfica sentíamos uma magoa e dor no coração. Desculpem-me a nojenta expressão mas este homem a jogar era “pior que cuspir na sopa”.  E dizendo que ele jogava já estou a ser simpático.
Teve uma breve (felizmente - graças a Deus ou melhor graças a Jupp Heynckes que o despachou assim que pôde) passagem no futebol português e destacou-se tanto que garantiu um lugar de destaque nos TOP marretas de sempre.

Falo-vos, pois claro, de...           Michael Thomas

Veio para o Benfica em 98/99 na época de Vale e Azevedo pela mão do treinador Graeme Souness, que chegou a afirmar que “Michael Thomas tem Big Balls, por isso jogará sempre na minha equipa”. Souness não mentiu e Thomas de facto tinha-as no sítio para ter a coragem de jogar daquela maneira num clube de tão grande dimensão. Antes de chegar ao Benfica tinha jogado em vários clubes ingleses inclusive no Arsenal e Liverpool. No entanto o grande momento da sua carreira foi quando em 1989 a jogar pelo Arsenal apontou um golo decisivo frente ao Liverpool que deu o campeonato ao Arsenal. O Arsenal para ser campeão tinha de ganhar 2-0 enquanto ao Liverpool bastava perder 1-0. E espantem-se meus caros “ele correu”, ok vá lá… correu um pouco mais que o costume como se pode comprovar no vídeo seguinte e marcou o segundo golo decisivo do Arsenal:


Pode-se ver o próprio MT a dizer o seguinte sobre o seu golo (min 2.15): “it took so so long…I could´t believe how long it took”. Ora nem mais Thomas tiraste-me as palavras da boca, exactamente o que eu dizia, mas em Português, quando te via “jogar”, jogar?!… pois lá estou eu a ser simpático mais uma vez.

Sem querer adiantar muito o assunto, Graeme Souness até foi buscar bons jogadores como Poborsky e Kandaurov. Falhou redondamente quando começou a apostar em ingleses como Dean Saunders, Michael Thomas, Pembridge, Gary Charles, Harkness. Dentro deste grupo de fraca qualidade estava a fava do bolo que mais atrapalhava do que jogava.
Michael Thomas era lento e não dava conta do recado no meio-campo. Era chacota de adeptos do Porto e Sporting e a vergonha dos benfiquistas. Conseguia ser vaiado mesmo em casa. Várias vezes assobiado e criticado manteve-se a jogar graças a Souness que foi o único que viu as suas “Big Balls”. Deixou a titularidade ainda com este treinador que apesar de dizer que nunca iria ceder a pressões não encontrou solução para este problema.
Jogou 25 jogos pelo Benfica marcando apenas um golo frente ao Vitória de Guimarães, golo esse que levantou o estádio.
O celebre ditado "devagar se vai ao longe" neste caso não poderia estar mais errado. Porque Thomas contigo "devagar"... nem longe nem perto.




2 comentários:

  1. pois é amigo, nesta altura o dinheiro n abundava p lados da Luz...este, tal como outros que mencionaste, já eram uns ingleses trintoes que vieram fazer uma perninha p estes lados...n resultou. Mas recordo te dois da mm origem, que ficaram me na memoria...Brian Dean, o tal tosco que ainda rendeu uns bons milhoes e Scott Minto, um defesa esquerdo mt bom, oops, ai se j.j. vê isto (é k ele n gosta de DEs, gosta é de extremos)...

    ResponderEliminar
  2. Não havia dinheiro mas mmo assim era só tiros ao lado. Sim eram ingleses em fim de carreira. Se não estou em erro o B Dean foi contratado na 1a epoca de Souness logo a seguir ao Poborsky ou meses depois e teve mais tempo com o mesmo na epoca em q ficamos em 2º com acesso directo à champions. Depois disso foi o descalabro entre eles o Thomas recuperado de lesão e desgastado.

    ResponderEliminar