quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Marretas na Tasca

A Intenção deste separador todo pipi, é pôr a malta a pensar naquilo que alguns jogadores nos fizeram! Aquilo que eles despertaram em nós. De bom, e sobretudo de mau.

Dando-vos um enquadramento histórico... Quando somos adolescentes, aquilo que o nosso clube demonstra reflecte-se em quem somos e no que nos vamos tornar. Quando o nosso clube está pujante, a vender saúde, a comprar vedetas ao desbarato enquanto conquista títulos constantemente, somos os Hércules do bairro. Os Ulisses da escola. Os Zeus da freguesia. Quando o nosso clube é o Benfica de fim de Século XX... Pois.

Este boneco pôs-me a comprar jornais desportivos e ouvir "A bola branca" como se a minha vida dependesse disso. E a verdade é que eu pensava que sim.Durante todo o mês de Junho de 1999 foi dado como certo em repetidas primeiras páginas. Era o homem que ia devolver o golo às balizas adversárias. E o campeonato ao Benfica. Era tudo aquilo que o Benfica precisava. Queria lá saber se tínhamos na defesa o Tahar, o Marco Freitas ou o José Soares. Tudo o que o Benfica precisava, para mim, era: SIGURD RUSHFELDT!



E ele chegou mesmo. Apresentado no campo nº3 (ao lado da velhinha luz, AKA, a minha casa, AKA, o sítio onde estava sempre), treinou e foi para estágio. 

Um dia porém, chego à banca de jornais (porra não havia internet, as notícias sabiam-se quando íamos ao pão!) e vejo a capa mais deprimente DE SEMPRE. Um rapaz loiro, com ar lúgubre, taciturno até, junto a uma paragem de autocarro (Lastimavelmente não consegui encontrar essa imagem...). Rushfeldt saíra do estágio. Não voltaria. 

Também não voltaria ao seu auge enquanto jogador e figura de proa do Rosenborg. Foi para o Racing Santander (estonteantes 5 golos em 2 épocas) e daí para a frente só voltou a ser regularmente "interessante" no Austria Wien (de 2001 a 2006).

Aquilo que esta "transferência" causou em mim não tem explicação. Pior ainda fiquei quando se soube da "primeira escolha" que o burlão de Almoçageme foi buscar para colmatar este falhanço... Mas sobre esse falaremos depois...

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